Pé-de-Meia: Tesouro Direto agora é opção de investimento para estudantes

O Governo brasileiro anunciou uma novidade importante para o programa Pé-de-Meia: o Tesouro Direto foi incluído entre as opções de investimento disponíveis para os estudantes beneficiados. Anteriormente, o único destino para o dinheiro recebido era a caderneta de poupança.

Tesouro Selic como alternativa

Com a atualização, os alunos agora podem escolher entre aplicar seus recursos na poupança ou no Tesouro Selic. Essa modalidade de investimento acompanha de perto a taxa básica de juros da economia brasileira, oferecendo um potencial de rendimento atrelado à política monetária do país.

A decisão abrange os R$ 1.000 que os estudantes recebem anualmente ao concluir cada ano do ensino médio. O valor integral poderá ser sacado apenas após a conclusão do curso. A escolha do tipo de investimento feita pelos alunos será aplicada tanto às parcelas já creditadas quanto às futuras.

Para estudantes com menos de 18 anos, é necessária a autorização de um responsável legal (pai, mãe ou tutor) para realizar a aplicação. Essa permissão é concedida diretamente pelo aplicativo Caixa Tem, plataforma central do programa.

Objetivo e Alcance do Pé-de-Meia

O programa Pé-de-Meia foi desenhado para estudantes matriculados em escolas públicas do ensino médio que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A iniciativa atende aproximadamente 4 milhões de estudantes e tem como principal objetivo incentivar a Permanência desses jovens na escola, combatendo a evasão escolar.

A inclusão do Tesouro Direto como opção de investimento pode representar uma oportunidade para os alunos conhecerem mais sobre o mercado financeiro e buscarem maior rentabilidade para o recurso destinado à sua educação futura. Especialistas em Finanças pessoais sugerem que a diversificação de investimentos, mesmo em valores menores, é um passo importante para a construção de patrimônio.

A possibilidade de escolher entre a poupança e o Tesouro Selic confere maior flexibilidade aos estudantes, permitindo que alinhem a aplicação financeira aos seus objetivos e ao seu perfil de risco. A decisão governamental reflete a busca por tornar o programa ainda mais atrativo e educativo financeiramente.

Fonte: Valor Econômico