Tarcísio elogia megaoperação no RJ: ‘Bem planejada e executada’

Tarcísio de Freitas elogia megaoperação policial no RJ, afirmando que ação foi ‘bem planejada e executada’. Entenda os detalhes e críticas.
Tarcísio elogia operação no RJ — foto ilustrativa Tarcísio elogia operação no RJ — foto ilustrativa
Tarcisio de Freitas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, elogiou a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes. Em entrevista ao Flow Podcast, Tarcísio de Freitas afirmou que a ação foi “bem planejada e executada” e que manteve contato constante com o governador fluminense, Cláudio Castro.

Diálogo com Cláudio Castro e apoio ao Rio de Janeiro

“Tive bastante contato com o Cláudio Castro nesse período, até para prestar apoio, prestar solidariedade, porque eu acho que tem que ter muita coragem para fazer esse enfrentamento”, declarou Tarcísio de Freitas. Ele defende que o Estado precisa atuar de forma firme nas comunidades, evitando a dominação do crime organizado e ressaltando que a presença estatal em territórios dominados por facções é uma questão de soberania.

Governador Tarcísio de Freitas em coletiva de imprensa.
Tarcísio de Freitas defende ações firmes contra o crime organizado.

Após a operação, Tarcísio de Freitas colocou o efetivo policial de São Paulo à disposição do Rio de Janeiro para monitorar comunidades ocupadas. Posteriormente, um consórcio entre seis governadores aliados, incluindo Tarcísio de Freitas, foi anunciado para articular ações de combate à violência. O objetivo é integrar forças de segurança e equipes de inteligência, embora medidas concretas ainda não tenham sido divulgadas.

Críticas à PEC da Segurança Pública e declarações presidenciais

Tarcísio de Freitas também criticou a PEC da Segurança Pública proposta pelo governo federal, rotulando-a de “grande solução” de segurança pública por Falta de agenda. “A PEC não vai resolver o problema, o problema é muito mais profundo, o problema é estrutural”, afirmou, defendendo o aumento de penas para criminosos. Ele também comentou a declaração do presidente Lula sobre o traficante ser vítima do usuário, pela qual o presidente se desculpou posteriormente. Tarcísio de Freitas rebateu: “O traficante não é vítima, ele faz vítimas. Desastre é não combater o crime organizado”.

Representação visual do combate ao crime organizado no Rio de Janeiro.
Ações de segurança pública e combate ao crime são prioridade.

Detalhes da Operação e Estratégia Militar

Na Entrevista, Tarcísio de Freitas detalhou a tática militar “Martelo e Bigorna”, utilizada na operação, que consistiu em dividir o território em setores e empurrar os criminosos para uma área de mata, onde o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) já realizava o cerco. O plano visou reduzir confrontos e riscos para civis. “Quem quis se render foi preso, mais de cem criminosos. Quem resolveu não enfrentar o Estado saiu com vida e vai responder pelos seus crimes na Justiça. Quem partiu para o enfrentamento acabou sendo neutralizado”, explicou.

O governador lamentou as mortes de policiais durante a ação, enfatizando a dor que a perda causa. Contudo, ele ressaltou que a omissão diante do avanço das facções seria uma “derrota maior”. A pesquisa Genial/Quaest indicou apoio majoritário à ação, com 58% dos entrevistados considerando-a um sucesso.

Impacto e Repercussão nas Redes Sociais

O governador de São Paulo comparou a ação no Rio com operações de sua gestão na Baixada Santista, como Escudo e Verão, também marcadas pela letalidade, afirmando que essas ações são necessárias para conter o avanço do crime organizado. “Nenhum governante toma um risco desse tamanho por vontade própria. Essas ações só acontecem porque são necessárias”, declarou.

Tarcísio de Freitas também mencionou o aumento da presença de facções em outras regiões do país, citando o Ceará como exemplo da gravidade do problema. O governador Cláudio Castro teve um aumento expressivo em seus seguidores nas redes sociais após a operação, saltando de 464 mil para 2 milhões no Instagram em poucos dias.

Fonte: InfoMoney

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