Petrobras (PETR4): Previsões de Lucro e Dividendos para o 3º Trimestre de 2025

Petrobras (PETR4) divulga resultados do 3T25. Expectativas de lucro, fluxo de caixa e dividendos sob análise dos mercados. Entenda as projeções.
Executivo da Petrobras em evento, analisando o desempenho da empresa. Executivo da Petrobras em evento, analisando o desempenho da empresa.
Sede da Petrobras 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes

A Petrobras (PETR3; PETR4) prepara-se para divulgar seus resultados do terceiro trimestre de 2025 (3T25) nesta quinta-feira (6), após o encerramento do pregão. O Mercado financeiro direciona seu foco para os dividendos a serem pagos e aguarda o novo plano de negócios da companhia, com lançamento previsto para o final de novembro.

As expectativas apontam para uma retração no Lucro em comparação com o mesmo período do ano anterior, reflexo da queda nas cotações do petróleo. No entanto, prevê-se um fluxo de caixa robusto.

Um ponto de destaque foi o anúncio recente da Petrobras sobre sua produção. A companhia alcançou um novo Recorde, com a produção total própria de 3,1 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia no 3T25. Este volume representa um crescimento de 7,6% na base trimestral e 16,9% na base anual. O desempenho foi impulsionado, principalmente, pela plena operação do FPSO Almirante Tamandaré, com capacidade para 225 mil bpd, e pelo desenvolvimento da produção nas unidades Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Anna Nery e Alexandre de Gusmão.

Executivo da Petrobras em evento, analisando o desempenho da empresa.
Executivo da Petrobras em evento, analisando o desempenho da empresa.

Expectativas de Analistas para o Desempenho Financeiro

Após a divulgação dos dados de produção, a XP Investimentos revisou suas projeções. A casa agora estima um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de aproximadamente US$ 11,4 bilhões, o que representa um aumento trimestral de 11,7%. O lucro líquido projetado é de US$ 4,4 bilhões, com uma leve queda trimestral de 7,2%. Em relação ao fluxo de caixa ao acionista (FCFE), a expectativa é de US$ 2,6 bilhões, com dividendos estimados em US$ 2,2 bilhões, configurando um rendimento de dividendos de cerca de 3%.

O Itaú BBA considera a Petrobras uma das empresas de maior destaque na temporada de resultados do setor de energia. Os analistas ressaltam o excelente desempenho operacional da estatal. Combinado com preços do petróleo ligeiramente mais altos no trimestre (+2% em relação ao período anterior), isso corrobora a estimativa de Ebitda de US$ 11,6 bilhões (+13% t/t) e um dividend yield de 3,1%, com dividendos ordinários previstos em US$ 2,2 bilhões.

O Bradesco BBI projeta um Ebitda de US$ 11,17 bilhões, um avanço de 9% em relação ao trimestre anterior. Esse resultado é atribuído a três fatores principais: (i) um aumento de 200 mil barris por dia na produção de petróleo bruto em comparação com o 2T25; (ii) preços mais elevados do Brent; e (iii) a ausência de reajustes nos preços do diesel ou da gasolina no 3T25.

“Ao mesmo tempo, projetamos um lucro líquido de US$ 5,403 bilhões, impulsionado pelo maior Ebitda, bem como pela variação cambial positiva relacionada à valorização do real”, avalia o banco. O Bradesco BBI também destaca o pagamento de dividendos esperado de US$ 2,1 bilhões, superior aos US$ 1,5 bilhão distribuídos no 2T25.

Gráfico do Ibovespa mostrando o desempenho do índice no mercado financeiro.
Gráfico do Ibovespa mostrando o desempenho do índice no mercado financeiro.

Impacto no Plano de Negócios e Dividendos

A divulgação dos resultados do 3T25 ocorre em um momento crucial, antecedendo a apresentação do novo plano de negócios da Petrobras. Investidores e analistas estarão atentos às diretrizes que moldarão o futuro da empresa, especialmente no que diz respeito a investimentos, exploração e produção, e à política de dividendos.

A gestão da companhia tem sinalizado um compromisso com a distribuição de proventos, mas também com a necessidade de realizar investimentos estratégicos. O equilíbrio entre esses dois pilares será fundamental para a percepção do mercado e para a atratividade das ações da Petrobras no médio e longo prazo.

Fonte: InfoMoney

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