CPI do Crime Organizado: Combate à Criminalidade e Defesa da Democracia

CPI do Crime Organizado investigará com coragem e transparência para combater a criminalidade, fortalecer a democracia e garantir a segurança pública.
CPI do Crime Organizado — foto ilustrativa CPI do Crime Organizado — foto ilustrativa

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado tem como pilar fundamental a prioridade no combate à criminalidade no Brasil. A iniciativa visa não apenas proteger a tranquilidade dos cidadãos, mas também fortalecer a democracia, restaurar a confiança nas instituições e mitigar o ciclo de medo e impunidade.

A CPI se compromete a conduzir investigações com independência, transparência e coragem, focando em identificar e responsabilizar os líderes e financiadores da criminalidade, além dos executores. O objetivo é desarticular a cadeia criminosa que lucra com a violência e a corrupção.

Assumindo a Presidência da comissão, o compromisso é com o dever público, sem vaidade ou ambição. A atuação será pautada pela responsabilidade com as vítimas do tráfico, os policiais que arriscam suas vidas e os jovens desamparados pelo Estado, buscando garantir o direito do povo brasileiro à segurança.

Segurança Pública: Um Dever de Todos

A segurança pública transcende divisões ideológicas, sendo um dever de todos os que defendem a vida, a justiça e a dignidade humana. A Defesa do fim das chamadas “saidinhas” e o aumento do tempo de internação de adolescentes infratores são exemplos de posições que buscam coerência e enfrentamento da realidade, sem cair na permissividade.

À frente da CPI, a condução dos trabalhos será marcada pela serenidade, firmeza e transparência, rejeitando espetáculos, distorções e populismos. O enfrentamento ao crime organizado demanda inteligência, planejamento e seriedade.

O Desafio do Crime Organizado e a Falha do Estado

Operações policiais recentes, como a letal ação no Rio de Janeiro com 121 mortos, evidenciam a complexidade do combate a facções que dominam territórios e impõem o medo. Mais do que ações repressivas, a segurança pública requer um planejamento integrado entre União, estados e municípios, combinando repressão qualificada com investimento social.

A experiência de 27 anos como delegado ressalta que toda morte é um fracasso do Estado, seja por ausência ou falha na prevenção e na pós-ação. A Constituição Federal estabelece a segurança pública como dever do Estado e direito de todos. Quando o cidadão vive refém do tráfico, é sinal de que o Estado falhou em sua missão.

Moradores de comunidades dominadas pelo crime lutam diariamente pela sobrevivência. A presença das forças de segurança deve ser acompanhada por políticas públicas duradouras, que reconstruam a cidadania e ofereçam oportunidades. Combater o crime não se resume a prender, mas a garantir desenvolvimento, educação, saneamento e oportunidades.

Fortalecimento Institucional e Integração Federativa

Políticas de Estado eficazes contra o crime organizado não se baseiam no extermínio, mas no fortalecimento das instituições, na valorização das polícias, no aprimoramento da inteligência e na união de esforços entre os entes federativos. O crime é organizado, e o Estado precisa agir de forma coordenada.

Um apelo é feito às lideranças progressistas para que ocupem este debate com coragem, técnica e humanidade. O avanço do tráfico e a perda de vidas ocorrem enquanto a política se divide e o Estado recua.

O Parlamento possui o poder de transformar realidades. A CPI deve ser um instrumento para reconstruir a presença do Estado onde ele falhou: nas periferias, escolas, fronteiras e famílias que sofrem com a guerra ao crime.

Com fé na Justiça e na humanidade, a atuação será pautada pela coerência. Não se trata de pena de morte, mas do cumprimento das penas; não de ódio, mas de autoridade moral. A verdade será a protagonista no debate sobre o crime, garantindo que o medo não dite as ações.

Fonte: Estadão

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