Light tem concessão de energia renovada no RJ por 30 anos

Aneel aprova renovação da concessão da Light no Rio de Janeiro por mais 30 anos. Decisão segue para o Ministério de Minas e Energia.
Renovação concessão Light Rio de Janeiro — foto ilustrativa Renovação concessão Light Rio de Janeiro — foto ilustrativa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu um passo crucial para a continuidade da Light no Rio de Janeiro. Em votação nesta terça-feira, a agência aprovou a renovação da concessão da empresa para distribuir energia elétrica na Região Metropolitana do estado por mais 30 anos. O relator do caso, diretor Gentil Nogueira, destacou que a companhia atende aos requisitos legais, técnicos e operacionais necessários.

Indicadores e Regularidade da Light

A área técnica da Aneel confirmou que a Light cumpriu os indicadores de qualidade no fornecimento de energia e apresentou planos robustos para assegurar a gestão econômico-financeira. Além disso, a empresa comprovou sua regularidade fiscal, trabalhista e setorial, além de possuir a qualificação jurídica e técnica exigidas para a operação.

Apesar das dificuldades recentes enfrentadas pela distribuidora, como o aumento de perdas comerciais e a conclusão de sua recuperação judicial em 2024, o relatório do relator ressaltou a capacidade de retomada da Light e seu compromisso em manter a qualidade do serviço prestado aos consumidores.

Próximos Passos para a Concessão

A decisão da Aneel agora será encaminhada ao Ministério de Minas e Energia (MME), que detém a prerrogativa de dar a palavra final sobre a Renovação da concessão. Se a aprovação for confirmada pelo MME, o novo contrato permitirá que a Light continue operando no Rio de Janeiro até 2056, garantindo o fornecimento de energia para milhões de consumidores.

A renovação da concessão é um marco importante para o setor de energia no Rio de Janeiro e para a estabilidade do fornecimento elétrico na região metropolitana. Acompanhe as novidades sobre as decisões do Aneel e os desdobramentos no setor energético brasileiro em AEconomia.news.

Fonte: InfoMoney

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