Senado adia votação do IR para R$ 5 mil; Renan Calheiros relata projeto

Votação do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil é adiada no Senado. Renan Calheiros relata projeto que mantém isenções e tributações. Saiba mais.
Isenção Imposto de Renda — foto ilustrativa Isenção Imposto de Renda — foto ilustrativa

A votação do Projeto de Lei 1.087/2025, que visa ampliar a isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil, foi adiada para esta quarta-feira, 5, no Senado Federal. A decisão foi tomada pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Renan Calheiros (MDB-AL), após um pedido de vista coletiva, concedendo mais tempo para os senadores analisarem o relatório apresentado por ele.

Comissão no Senado discute projeto de lei para isenção do Imposto de Renda.
Comissão no Senado Federal discute ampliação da isenção do Imposto de Renda.

Calendário para Conclusão do Projeto

Renan Calheiros reiterou o compromisso em cumprir o prazo de 30 dias para a finalização do projeto no Senado. O relator expressou que o processo no Senado é mais ágil que o da Câmara, onde o texto permaneceu por sete meses. A expectativa é que o projeto seja levado a plenário ainda na quarta-feira.

Conteúdo do Relatório do Senador

No relatório apresentado, Renan Calheiros manteve todos os pontos do projeto aprovado pela Câmara, contrariando sua intenção inicial de propor alterações significativas. O texto original da Câmara prevê a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, com descontos progressivos para salários entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

O relatório também mantém a tributação mínima para rendas superiores a R$ 600 mil anuais e a taxação de 10% sobre lucros e dividendos remetidos ao exterior. Pontos anteriormente criticados pelo senador, como a isenção sobre repasses de emolumentos de cartórios e a possibilidade de pagamento de lucros e dividendos de 2025 até 2028 sem tributação, foram mantidos.

Ajustes do Prouni e Impacto em Empresas

Outros ajustes incluídos pela Câmara e mantidos no relatório de Renan Calheiros referem-se ao Programa Universidade para Todos (Prouni). A modificação visa proteger os dividendos de empresas que possuem o programa, assegurando que o valor das bolsas concedidas seja considerado no cálculo da alíquota efetiva das empresas, evitando pagamentos fora da alíquota de 34%.

Fonte: Estadão

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