Moraes nega liberdade a Braga Netto; prisão é mantida após condenação

Alexandre de Moraes nega liberdade a Braga Netto, mantendo prisão após condenação por tentativa de golpe. Saiba detalhes sobre o julgamento dos recursos.
General Walter Braga Netto em solenidade. Ministro Alexandre de Moraes mantém prisão preventiva de Braga Netto após condenação por tentativa de golpe. General Walter Braga Netto em solenidade. Ministro Alexandre de Moraes mantém prisão preventiva de Braga Netto após condenação por tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da Defesa do general da reserva Walter Braga Netto para revogar sua prisão preventiva. O militar foi condenado a 26 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e está detido desde dezembro de 2024.

Segundo Moraes, a condenação e o receio de fuga do ex-ministro de Jair Bolsonaro justificam a manutenção da Prisão. Ele citou que o término do julgamento do mérito e o fundado receio de fuga autorizam a medida para garantir a aplicação da lei penal.

Este é o quinto pedido de liberdade provisória negado a Braga Netto. O general foi preso preventivamente por supostamente atrapalhar investigações da trama golpista, buscando informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid. A Defesa argumenta que, com o fim das investigações e a condenação, não haveria motivo para mantê-lo preso.

General Walter Braga Netto em solenidade
General Walter Braga Netto teve prisão preventiva mantida por Alexandre de Moraes.

Julgamento de Recursos e Outros Condenados

Apesar de preso há quase um ano, Braga Netto só começará a cumprir a pena de 26 anos após o STF analisar todos os recursos da Defesa. A Primeira Turma do STF iniciará o julgamento dos recursos de Braga Netto e de outros seis condenados do chamado “núcleo crucial” da trama golpista na próxima sexta-feira. A sessão virtual da Corte encerrará o julgamento em 14 de novembro.

Além de Braga Netto, também protocolaram recursos o ex-presidente Jair Bolsonaro; o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno; e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

A decisão de Alexandre de Moraes reafirma a postura rigorosa do Judiciário em casos relacionados a tentativas de subversão da ordem democrática. A manutenção da prisão de Braga Netto, condenado a uma pena severa, reflete a preocupação com a aplicação efetiva da lei e a prevenção de novas ações que possam desestabilizar as instituições.

Fonte: Valor Econômico

Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Imagens e vídeos são de seus respectivos autores.
Uso apenas editorial e jornalístico, sem representar opinião do site.

Precisa ajustar crédito ou solicitar remoção? Clique aqui.

Publicidade