Bolsas de NY Fecham em Alta com Tecnologia e Acordo EUA-China

Bolsas de NY fecham em alta com tecnologia impulsionada por resultados da Amazon e Netflix. Mercado de olho em decisões do Fed e acordo EUA-China.
Bolsas de NY — foto ilustrativa Bolsas de NY — foto ilustrativa

As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta sexta-feira, 31, em alta, impulsionadas por resultados corporativos positivos no setor de tecnologia e declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária. O Mercado também acompanhou notícias sobre as relações comerciais entre EUA e China.

Resultados Trimestrais Impulsionam Tecnologia

O índice Dow Jones registrou alta de 0,09%, fechando aos 47.562,87 pontos, com ganhos semanais de 0,7%. Já o S&P 500 avançou 0,26%, terminando o dia aos 6.840,20 pontos, e o Nasdaq, com forte peso do setor de tecnologia, subiu 0,61%, alcançando 23.724,96 pontos. Mensalmente, os índices apresentaram valorizações expressivas: o Dow Jones avançou 2,51%, o S&P 500 cresceu 2,27%, e o Nasdaq liderou com 4,70%.

Gráfico de bolsas de valores com setas indicando alta.
Bolsas de Nova York operam em alta.

A Amazon foi um dos grandes destaques, com um salto de 9,58% após divulgar resultados trimestrais que superaram as expectativas. Outra gigante da tecnologia, a Apple, apresentou dados financeiros acima das projeções, mas suas ações registraram uma leve queda de 0,38%. A Netflix, por sua vez, teve uma valorização de 2,74% após anunciar o desdobramento de suas ações. Notícias sobre uma possível aquisição de sua divisão de estúdio e Streaming pela Netflix impulsionaram a Warner Bros. Discovery, que subiu 3,84%.

Em contrapartida, a Nvidia teve uma queda de 0,20%, apesar de ter firmado acordos com grandes empresas sul-coreanas como Samsung e Hyundai.

Federal Reserve e Relações Comerciais em Foco

As negociações comerciais entre Estados Unidos e China permaneceram no radar. Relatos iniciais indicaram que Donald Trump poderia considerar a retirada da tarifa de 10% imposta contra a China, caso houvesse avanços no combate ao fentanil. Essas informações inicialmente moderaram o ímpeto dos índices, mas as bolsas retomaram os ganhos no final da sessão.

Gráfico com projeções de taxas de juros do Fed.
Declarações de dirigentes do Fed geraram incerteza sobre cortes de juros.

Paralelamente, as declarações de dirigentes do Fed, como Jeffrey Schmid (Fed de Kansas) e Lorie Logan (Fed de Dallas), lançaram dúvidas sobre a possibilidade de novos cortes na taxa de juros em dezembro. Essa incerteza monetária é um fator crucial para os mercados financeiros globais, influenciando decisões de investimento e estratégias corporativas.

Análise de Mercado e Perspectivas Futuras

Os resultados positivos de empresas como a Amazon e o otimismo em torno de um possível acordo comercial com a China foram fatores determinantes para a sequência de ganhos mensais dos índices Dow Jones e Nasdaq, a mais longa desde 2018. Essa tendência reforça a Confiança dos investidores no mercado de ações norte-americano.

Gráfico de ações em Wall Street.
Wall Street busca consolidar ganhos.

A análise do mercado financeiro sugere que a performance do setor de tecnologia, com destaque para a Amazon e a Netflix, continua sendo um motor importante para a valorização das bolsas. No entanto, as decisões futuras do Federal Reserve sobre a política monetária e os desdobramentos das negociações comerciais entre EUA e China serão cruciais para determinar a trajetória dos mercados nos próximos meses.

Especialistas apontam que a volatilidade pode persistir, mas os resultados corporativos sólidos e um ambiente comercial mais estável podem favorecer novas altas. A capacidade das empresas de inovarem e se adaptarem às novas condições econômicas será fundamental para sustentar o desempenho positivo.

Cotações da bolsa de valores em tela.
Expectativa para os próximos movimentos do mercado.

Acompanhar os indicadores econômicos dos EUA e as Reações do mercado às declarações do Fed e às negociações comerciais será essencial para entender os próximos passos da economia global.

Fonte: InfoMoney

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