A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o atual governador Ibaneis Rocha (MDB) despontam na dianteira da disputa pelas vagas do Senado Federal pelo Distrito Federal nas eleições de 2026. Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo instituto Paraná Pesquisas, aponta que ambos estão tecnicamente empatados na preferência do eleitorado local.
O levantamento permitiu que os entrevistados indicassem até dois nomes para a composição da próxima legislatura do Senado, refletindo a eleição de dois representantes por Unidade da Federação. O estudo apresentou dois cenários distintos, variando apenas o segundo nome do PL em cada simulação: na primeira, a deputada federal Bia Kicis apareceu; na segunda, o senador Izalci Lucas.
Cenários de Preferência para o Senado
No primeiro cenário testado, Michelle Bolsonaro alcançou 34,1% das intenções de voto, enquanto Ibaneis Rocha obteve 30,2%. Na sequência, figuram Leila do Vôlei (PDT) com 23,2%, Erika Kokay (PT) com 21,4%, Fred Linhares (Republicanos) com 20,7%, Paulo Octávio (PSD) com 13,7%, Bia Kicis (PL) com 12,2%, José Reguffe (Solidariedade) com 12,1% e Sebastião Coelho (Novo) com 7,9%.
Já no segundo cenário, a ex-primeira-dama registrou 34,3% e o governador 30,7%. Leila do Vôlei aparece com 22,4%, seguida por Erika Kokay e Fred Linhares com 21,5% cada. Paulo Octávio detém 13,3%, Izalci Lucas 9,8%, Reguffe 12,5% e Sebastião Coelho 8,9%.
Disputa pelo Governo do DF
A pesquisa também avaliou as preferências para o governo distrital em 2026. A vice-governadora Celina Leão (PP) lidera com 33,2% das intenções de voto. No entanto, ela se encontra em empate Técnico com o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), que ainda enfrenta desafios judiciais para sua elegibilidade. Levando em conta a margem de erro de 2,6 pontos porcentuais, os dois candidatos estão em paridade de condições.
O levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 1.506 eleitores do Distrito Federal entre os dias 23 e 27 de outubro. O nível de Confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Fonte: Estadão