CPI do Crime Organizado: Alessandro Vieira cotado para relator

Alessandro Vieira (MDB-SE) é o principal nome para relatar a CPI do Crime Organizado. Entenda o foco e o contexto da comissão no Senado.
CPI do Crime Organizado — foto ilustrativa CPI do Crime Organizado — foto ilustrativa

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) é o nome mais cotado para assumir a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado. A CPI tem como foco a investigação da atuação de milícias e facções criminosas e sua instalação está prevista para a próxima terça-feira, 4. A definição da relatoria, contudo, ainda depende de um acordo entre os parlamentares, inclusive com a presidência do colegiado.

Contexto e Foco da CPI

Alessandro Vieira foi o autor do requerimento que originou a criação da CPI em fevereiro deste ano. A comissão será composta por 11 titulares e 7 suplentes, com um prazo de funcionamento de 120 dias. O limite de despesas estipulado para a CPI é de R$ 30 mil. Entre os parlamentares já indicados para integrar o grupo estão nomes como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Sérgio Moro (União-AP), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE).

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ressaltou que o objetivo da CPI é apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com especial atenção à atuação de milícias e facções criminosas.

Operação Policial no Rio e Urgência do Tema

A instalação da CPI ocorre em um momento de grande atenção à segurança pública, após uma recente operação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que resultou em um alto número de mortes. Dados oficiais apontam ao menos 119 fatalidades, enquanto a Defensoria Pública eleva esse número para 132 pessoas. O presidente Davi Alcolumbre reforçou a necessidade de união entre as instituições públicas para combater o crime organizado.

“É hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o País”, declarou Alcolumbre, enfatizando a importância da ação conjunta contra a criminalidade que afeta o Brasil.

Fonte: Estadão

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