O segmento de lajes corporativas está em foco, com sinais de recuperação após os impactos da pandemia e a consolidação do modelo de trabalho híbrido. Em São Paulo, os níveis de ocupação de escritórios já superaram os patamares pré-2020, com a taxa de vacância nas regiões prime em torno de 9%.
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Debate sobre o Futuro das Lajes Corporativas
O programa Liga de FIIs discutiu as tendências do setor, recebendo Fernando Didziakas, sócio-diretor na Buildings. A análise detalhada dos dados do terceiro trimestre de 2025 (3T25) revelou o avanço da ocupação e o perfil dos inquilinos que lideram essa retomada, como empresas de tecnologia, consultorias e instituições financeiras.
Recuperação Regional e Impacto nos FIIs
Observam-se diferenças regionais na recuperação. Enquanto a Faria Lima mantém um aluguel médio de R$ 265/m², regiões como a Paulista e Pinheiros apresentam estabilização de preços e consolidação de novas empresas. Essa retomada tem um impacto direto nos fundos imobiliários (FIIs) do segmento, com exemplos como o PVBI11 (VBI Prime Properties) sendo analisados.
Retrofit como Estratégia de Valorização
A tendência de retrofit, que consiste na modernização de prédios antigos, tem ganhado força como estratégia de valorização. Essa prática pode beneficiar fundos expostos a ativos mais maduros, impulsionando o desempenho do setor de lajes corporativas e seus respectivos fundos imobiliários.
Fonte: InfoMoney
