Alcolumbre instala CPI do Crime Organizado após megaoperação no RJ

Senado instala CPI do Crime Organizado após megaoperação no Rio de Janeiro que resultou em dezenas de mortos. Saiba os detalhes.
CPI do crime organizado — foto ilustrativa CPI do crime organizado — foto ilustrativa

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), determinou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada para a apuração da estrutura e funcionamento do crime organizado. A instalação está marcada para a próxima terça-feira, 4. A CPI buscará investigar a expansão e as operações de milícias e facções criminosas.

A decisão surge em resposta a uma grande operação policial realizada no Rio de Janeiro, que visou o Comando Vermelho. A ação resultou em um elevado número de mortes, com estimativas de 119 óbitos segundo o Governo estadual, e 132 segundo a Defensoria Pública. Alcolumbre reforçou a necessidade de colaboração entre as instituições públicas para combater organizações criminosas e garantir a segurança da população.

Contexto da Decisão e Requerimento da CPI

A criação da CPI atende a um requerimento protocolado em fevereiro deste ano pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e lido por Alcolumbre em junho. O senador Vieira expressou o desejo de assumir a relatoria do colegiado, embora a definição final dependa de acordos internos, incluindo a escolha do presidente da comissão.

Estrutura e Funcionamento da CPI

O colegiado será composto por 11 senadores titulares e 7 suplentes, com um prazo de funcionamento de 120 dias. O limite de despesas estipulado para as atividades da CPI é de R$ 30 mil. Parlamentares já indicados para integrar a comissão incluem nomes como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Sérgio Moro (União-AP), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE).

A investigação da CPI do crime organizado é vista como um passo crucial para entender e combater as redes criminosas que afetam o país. A atuação de facções como o Comando Vermelho e a influência das milícias no Rio de Janeiro serão focos centrais dos trabalhos.

Fonte: Estadão

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