Nvidia ultrapassa US$ 5 trilhões em valor de mercado impulsionada por IA

Nvidia atinge marca histórica de US$ 5 trilhões em valor de mercado, impulsionada pela forte demanda por chips de IA e novas perspectivas no mercado chinês.
Nvidia valor de mercado IA — foto ilustrativa Nvidia valor de mercado IA — foto ilustrativa

A Nvidia alcançou um marco histórico, tornando-se a primeira empresa do mundo a ultrapassar US$ 5 trilhões em Valor de mercado. O feito foi impulsionado pelas vendas robustas de seus sistemas de Inteligência Artificial (IA) e pela perspectiva de expansão no Mercado chinês.

As ações da gigante de chips registraram uma alta de 4,6% nesta quarta-feira, elevando sua capitalização para US$ 5,11 trilhões. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou a possibilidade de discutir o chip Blackwell da Nvidia com o líder chinês, Xi Jinping, o que pode reacender o Acesso da empresa a um mercado crucial.

Controles de exportação e perspectivas de mercado

Atualmente, a geração mais recente de unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia está indisponível na China devido aos controles de exportação impostos por Washington. No entanto, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, afirmou que a empresa já garantiu meio trilhão de dólares em encomendas de chips de IA para os próximos cinco trimestres, sinalizando forte Confiança no futuro.

Gráfico de desempenho da Nvidia indicando alta histórica no valor de mercado.
Gráfico de desempenho da Nvidia indicando alta histórica no valor de mercado.

Crescimento explosivo e competição com gigantes tecnológicos

Este feito histórico ocorre apenas três meses após a Nvidia atingir US$ 4 trilhões. A empresa agora compete no topo com outras gigantes tecnológicas como a Apple, que também alcançou US$ 4 trilhões recentemente, e a Microsoft, impulsionada pela OpenAI.

Em apenas três anos, o valor de mercado da Nvidia saltou de aproximadamente US$ 400 bilhões para mais de US$ 5 trilhões. Esse crescimento exponencial é resultado direto da crescente demanda por sua tecnologia de chips de IA, essencial para o treinamento e operação de grandes modelos de linguagem. As ações da Nvidia já subiram mais de 90% nos últimos seis meses, superando o valor combinado dos principais índices acionários da Alemanha, França e Itália.

Sede da Nvidia no Vale do Silício, centro de inovação em tecnologia de IA.
Sede da Nvidia no Vale do Silício, centro de inovação em tecnologia de IA.

Contratos bilionários e o futuro da IA

A confiança no crescimento sustentado da Nvidia é reforçada por contratos bilionários de longo prazo para a construção da infraestrutura de data centers necessária para a IA. O CEO Jensen Huang destacou a visibilidade de meio trilhão de dólares em receita, projetando que a Nvidia poderá superar US$ 300 bilhões em vendas de chips no ano-calendário de 2026.

Apesar das tensões entre Washington e Pequim, que impactaram o acesso da Nvidia ao mercado chinês, a empresa busca novas estratégias. A fabricante aguarda a formalização de um acordo com o governo americano que prevê o compartilhamento de 15% da receita gerada com exportações de chips para a China. A China, por sua vez, busca reduzir sua dependência da tecnologia de chips dos EUA.

SK Hynix e o mercado de semicondutores

Em paralelo, a SK Hynix, principal fornecedora da Nvidia, anunciou que já vendeu toda a sua produção de semicondutores para 2026. A empresa registrou lucros recordes impulsionados pelo boom da IA, com um salto de 62% no lucro operacional no terceiro trimestre. A demanda por seus chips de memória de alta largura de banda (HBM) continua superando a oferta, com os estoques de chips de memória dinâmica de acesso aleatório (DRAM) também em níveis extremamente reduzidos.

A SK Hynix assinou um acordo preliminar com a OpenAI para fornecer semicondutores para o projeto de data center Stargate, indicando um aumento substancial nos investimentos de capital. A consultoria TrendForce aponta que a SK Hynix detém mais da metade do mercado global de HBM, consolidando sua posição como um player estratégico no ecossistema de IA.

Fonte: Folha de S.Paulo

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