Emissões de Valores Mobiliários Caem 5% em 2025; FIIs e Crowdfunding Destaque

Emissões de valores mobiliários caem 5% em 2025 até setembro, somando R$ 630,9 bilhões. Fundos imobiliários e crowdfunding se destacam.
Emissões de valores mobiliários — foto ilustrativa Emissões de valores mobiliários — foto ilustrativa

As emissões de valores mobiliários atingiram R$ 630,9 bilhões nos primeiros nove meses de 2025, registrando uma queda de 5% em comparação com o mesmo período de 2024, quando o montante foi de R$ 663,4 bilhões. Os dados são do Boletim Econômico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgado nesta terça-feira (28).

Gráfico indicando emissões de valores mobiliários
Emissões de valores mobiliários registram queda anual.

Destaques do Mercado de Capitais

Apesar da retração geral, alguns segmentos apresentaram forte desempenho. Os fundos de investimento imobiliários (FIIs) e os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) foram os principais impulsionadores do mercado. Além disso, as plataformas de captação de recursos via Orçamento participativo, conhecidas como crowdfunding, também ganharam relevância, demonstrando a busca por novas formas de financiamento e investimento.

Análise do Cenário Econômico

A queda nas emissões de valores mobiliários pode ser atribuída a diversos fatores macroeconômicos, incluindo a volatilidade do Mercado e as condições de crédito. Especialistas apontam que a incerteza em relação à política monetária e o cenário fiscal brasileiro podem ter influenciado a decisão de empresas em adiar ou reduzir suas captações no mercado de capitais. A análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indica que a dinâmica de mercado tem sido desafiadora, mas com oportunidades em nichos específicos.

Perspectivas para o Final de 2025

O mercado aguarda os próximos indicadores econômicos para avaliar o comportamento das emissões no último trimestre do ano. A expectativa é que a melhora no humor do investidor e a estabilização de alguns indicadores econômicos possam reverter parte da tendência de queda. A inovação em produtos financeiros e a expansão de plataformas de investimento digital também podem estimular novas emissões.

Fonte: Valor Econômico

Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Imagens e vídeos são de seus respectivos autores.
Uso apenas editorial e jornalístico, sem representar opinião do site.

Precisa ajustar crédito ou solicitar remoção? Clique aqui.

Publicidade