Tesouro Direto: Quanto R$ 1 Mil Rendem em 1 Ano ou 10 Anos

Descubra quanto R$ 1 mil rendem no Tesouro Direto em 1, 5 ou 10 anos. Analisamos Tesouro Selic, Prefixado e IPCA+ para você fazer a melhor escolha de investimento.
Quanto rendem R$ 1 mil no Tesouro Direto — foto ilustrativa Quanto rendem R$ 1 mil no Tesouro Direto — foto ilustrativa

Investir R$ 1 mil no Tesouro Direto pode gerar um retorno líquido de até R$ 1,1 mil em um ano, e ultrapassar R$ 3,6 mil em uma década. A rentabilidade final depende diretamente da escolha do título, seja ele atrelado à taxa Selic, ao IPCA ou com percentual prefixado, além do prazo definido para o resgate.

O Tesouro Direto é uma modalidade de investimento em renda fixa onde os investidores adquirem títulos públicos. Essa operação garante segurança ao investidor e rentabilidade definida, enquanto o Governo utiliza os recursos arrecadados para financiar suas atividades.

Segundo Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos, o Tesouro Direto se destaca como o investimento mais seguro do Brasil. Ele ressalta que a única forma de o investidor não receber seu dinheiro seria em caso de um calote do próprio governo federal. “O Tesouro Direto é o investimento mais seguro do país, pois é garantido pelo Governo Federal. É o famoso risk-free,” declarou. Essa garantia suplanta a dos grandes bancos, que possuem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) limitada a R$ 250 mil por CPF.

Opções de Investimento no Tesouro Direto

Existem diversas modalidades de títulos públicos disponíveis para os investidores:

  • Tesouro Selic: Sua rentabilidade acompanha a taxa básica de juros da economia, a Selic, que atualmente encontra-se em um patamar elevado de 15%. Qualquer variação na Selic impacta diretamente o rendimento. A correção diária é um diferencial, tornando este título ideal para quem necessita de liquidez, ou seja, Acesso rápido ao dinheiro. É uma excelente opção para objetivos de curto e médio prazo.
  • Tesouro Prefixado: Oferece uma taxa de juros fixa, definida no momento da compra do título. Atualmente, é possível encontrar títulos com promessa de pagamento de 13,13% ao ano com vencimento em 2028. Esta modalidade é vantajosa para investidores que preveem uma queda futura na Selic e desejam “travar” uma taxa de retorno atrativa durante o período de investimento.
  • Tesouro IPCA+: Combina duas fontes de rendimento: a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, e uma taxa de juros fixa pré-determinada. Um exemplo atual é um título que remunera o investidor com o IPCA mais uma taxa fixa de 8,05% ao ano, com vencimento em 2029.

Comparativo: Selic, Prefixado ou IPCA+, Qual Rende Mais?

Para ilustrar os potenciais ganhos, o especialista Jeff Patzlaff realizou uma simulação de aporte único de R$ 1 mil, considerando diferentes prazos de resgate: um, cinco e dez anos. Os valores apresentados já incluem o desconto de taxas e o Imposto de Renda, representando o ganho líquido.

Na simulação, foram considerados os títulos com maior atratividade no momento. Para a modalidade atrelada à Selic, foi selecionado o Tesouro Selic 2031. Para o prefixado, o Tesouro Prefixado 2032, com rendimento de 13,68% ao ano. A simulação estende o acompanhamento até 10 anos, mesmo após o vencimento de alguns títulos, considerando a estratégia de reinvestimento do montante em novas oportunidades.

“A simulação pressupõe que, no vencimento você irá reaplicar o valor total (principal + juros) em outro Tesouro Selic que esteja disponível naquele momento, até completar os 10 anos. Ao reinvestir em 2031, você pode encontrar um Tesouro Selic com uma taxa diferente. A simulação tende a ser uma projeção teórica, usando a taxa de hoje para todo o período de 10 anos, o que é uma simplificação”, explica o planejador.

Para um horizonte de 10 anos, utilizando o Tesouro IPCA+ 2040, que oferece o IPCA mais uma taxa fixa de 7,27%, o retorno estimado é de R$ 2.537. Embora menor que a simulação anterior, este valor representa um retorno garantido no momento da Contratação, sem a necessidade de acompanhar flutuações de mercado para reinvestimento.

Fonte: InfoMoney

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