Casas Bahia e Mercado Livre se unem: ações disparam e Magalu sente impacto

Casas Bahia anuncia parceria estratégica com Mercado Livre. Ações disparam e Magazine Luiza sente o impacto no setor de varejo.
Casas Bahia e Mercado Livre — foto ilustrativa Casas Bahia e Mercado Livre — foto ilustrativa

As ações da Casas Bahia registraram uma alta expressiva de mais de 17% nesta quinta-feira. O forte avanço foi impulsionado pelo anúncio de uma nova e estratégica Parceria com o Mercado Livre. A partir de novembro, a varejista integrará seu portfólio de produtos à plataforma do marketplace, estabelecendo um acordo comercial de longo prazo.

Gráfico mostrando a alta das ações da Casas Bahia após anúncio de parceria com Mercado Livre.
Ações da Casas Bahia disparam após anúncio de parceria com Mercado Livre.

A notícia também gerou repercussão no mercado, exercendo pressão sobre os papéis do Magazine Luiza, principal concorrente no setor de eletrônicos e eletrodomésticos.

Executivos de ambas as empresas expressaram otimismo, projetando que a colaboração aumentará a participação de mercado do Mercado Livre em segmentos específicos no Brasil. Simultaneamente, espera-se que a parceria impulsione significativamente as vendas da Casas Bahia.

Analistas do Santander ressaltaram os benefícios mútuos do acordo. Segundo eles, a Casas Bahia, com seu foco recente em bens duráveis, poderá obter ganhos de escala e melhores condições com fornecedores ao alcançar um público mais amplo através do marketplace. Para o Mercado Livre, a parceria enriquece sua oferta, adicionando um player nacional robusto em categorias onde vendedores menores enfrentam desafios.

Magalu sob pressão competitiva

Apesar dos ganhos para Casas Bahia e Mercado Livre, analistas apontam que o Magazine Luiza poderá enfrentar uma pressão adicional nas vendas de seus produtos. A parceria fortalece a posição competitiva da Casas Bahia dentro do ecossistema do Mercado Livre.

Analistas do Citi colocaram o Magazine Luiza em observação negativa por 30 dias após o anúncio. Eles consideram que a nova aliança, somada à intensa concorrência de players como Mercado Livre, Shopee e Amazon, aumenta a pressão sobre a varejista brasileira.

Fonte: G1

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