Arrecadação Federal em Setembro Atinge R$ 216,7 Bilhões com Crescimento Real

Arrecadação federal em setembro sobe 1,43% real para R$ 216,7 bilhões. Acumulado do ano atinge R$ 2,1 trilhões, segundo a Receita Federal.
Arrecadação Federal — foto ilustrativa Arrecadação Federal — foto ilustrativa
Moedas de reais 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

A arrecadação do Governo federal apresentou um crescimento real de 1,43% em setembro, alcançando R$ 216,727 bilhões. Este resultado reverte a tendência de queda registrada em agosto e marca um novo Recorde para o mês, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal.

Arrecadação Acumulada e Influências Atípicas

No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação totalizou R$ 2,105 trilhões, representando um aumento real de 3,49% em comparação com o mesmo período de 2024, já com a inflação descontada. Ambos os valores, para setembro e para o acumulado do ano, são os mais altos já registrados pela Receita Federal para seus respectivos períodos.

Considerando apenas os recursos administrados diretamente pela Receita, a arrecadação em setembro foi de R$ 210,702 bilhões, um aumento real de 1,88%. Nos nove primeiros meses do ano, essa cifra atingiu R$ 2,017 trilhões, com uma elevação real de 4,10%.

Gráfico financeiro indicando movimentações no mercado.
Movimentações do mercado financeiro.

A Receita Federal destacou que os resultados foram influenciados por eventos não recorrentes e alterações na legislação ocorridos ao longo de 2024. Sem esses fatores atípicos, o crescimento real de setembro teria sido de 3,73%, e o acumulado do ano, de 4,86%.

Impacto de Alterações Legislativas e Cenário Econômico

Em agosto, a arrecadação havia registrado uma queda de 1,5%, atribuída à desaceleração da economia e a um efeito calendário que beneficiou a arrecadação de tributos do Rio Grande do Sul em 2024. A recente alta em setembro sugere uma recuperação, possivelmente impulsionada por essas mudanças legislativas.

Um exemplo notável é o crescimento de 33,42% na arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em setembro, somando R$ 8,455 bilhões. Este aumento está diretamente ligado às operações de saída de moeda estrangeira e a operações de crédito para empresas, ambas decorrentes de recentes alterações na legislação tributária.

Símbolos de dinheiro e moedas, representando a arrecadação federal.
Representação da arrecadação monetária.

Analistas econômicos apontam que a capacidade do governo em manter uma arrecadação robusta é crucial para o controle das contas públicas e para a viabilização de investimentos em áreas prioritárias. A análise detalhada desses números é fundamental para entender a saúde fiscal do país e as projeções para o futuro.

A consistência na arrecadação federal, mesmo diante de um cenário econômico global desafiador, é um indicador importante para a estabilidade econômica. O Ministério da Fazenda, sob a Liderança de Fernando Haddad, tem focado em medidas para otimizar a gestão tributária e combater a sonegação, visando maximizar a receita dentro do arcabouço legal.

Perspectivas e Impacto Fiscal

As projeções para os próximos meses indicam que a arrecadação pode continuar a ser influenciada pelas reformas tributárias em andamento e por eventuais ajustes na política econômica. A economia brasileira segue atenta a esses indicadores para moldar suas estratégias de investimento e planejamento.

A Receita Federal continua a monitorar de perto os fluxos financeiros e tributários para fornecer dados precisos sobre a conjuntura econômica do país. Acompanhar esses relatórios é essencial para investidores, empresas e cidadãos interessados no desempenho da economia nacional.

Fonte: InfoMoney

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