Preço do Petróleo Dispara 4% com Novas Sanções dos EUA à Rússia

Preços do petróleo Brent e WTI sobem mais de 4% após EUA anunciarem novas sanções à Rússia, afetando o mercado global de energia.
Petróleo sobe com sanções à Rússia — foto ilustrativa Petróleo sobe com sanções à Rússia — foto ilustrativa
Bombas de petróleo na Rússia

Os preços do petróleo registraram uma alta expressiva de mais de US$ 2 por barril, impulsionados pelo anúncio de novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia. Essa escalada nos preços ocorreu após o fechamento do mercado na quarta-feira, refletindo a instabilidade geopolítica gerada pela decisão americana.

Os contratos futuros do petróleo Brent avançaram US$ 2,44, o que representa um aumento de 3,98%, atingindo US$ 63,76. Paralelamente, os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram US$ 2,42, um salto de 4,23%, alcançando US$ 59,66.

Anteriormente, os futuros do Brent haviam fechado em alta de US$ 1,27 (2,07%), a US$ 62,59 por barril, enquanto os futuros do WTI dos EUA apresentaram uma valorização de US$ 1,26 (2,20%), terminando o dia a US$ 58,50. No entanto, o anúncio das sanções intensificou o movimento ascendente.

Petroleiros em terminal de exportação com navios ao fundo, refletindo o mercado de petróleo global.
Preços do petróleo Brent e WTI registram alta significativa após sanções americanas.

Novas Sanções Americanas Contra o Setor Energético Russo

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA oficializou novas sanções direcionadas às duas maiores empresas petrolíferas da Rússia: a Rosneft e a Lukoil OAO. A justificativa oficial para essa medida é a “Falta de comprometimento sério da Rússia com um processo de paz para encerrar a guerra na Ucrânia”.

Essas ações americanas têm como objetivo aumentar a pressão sobre o setor energético russo, dificultando a arrecadação de recursos pelo Kremlin para financiar sua máquina de guerra e sustentar uma economia já fragilizada. O impacto dessas sanções pode ser sentido globalmente, afetando a oferta e a demanda por petróleo.

Impacto Financeiro e Bloqueio de Ativos

A determinação do Tesouro dos EUA implica o bloqueio de todos os bens e interesses em propriedades dessas empresas que estejam localizados nos Estados Unidos ou controlados por cidadãos americanos. Adicionalmente, quaisquer entidades detidas em 50% ou mais pela Rosneft ou Lukoil também estão sujeitas a esse bloqueio, mesmo que não sejam explicitamente nomeadas na lista de sanções.

“Agora é a hora de parar com a matança e de um cessar-fogo imediato”, declarou o secretário do Tesouro, Scott Bessent. Ele acrescentou que o Tesouro está preparado para tomar medidas adicionais, caso necessário, para apoiar os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, em busca do fim do conflito. Bessent também incentivou aliados a se juntarem aos Estados Unidos na adesão a essas sanções, buscando um esforço conjunto para pressionar a Rússia.

Mercado de Energia Sob Tensão

A commodity já vinha acelerando seus ganhos antes mesmo do anúncio formal, após Scott Bessent ter sinalizado que o país estava prestes a divulgar mais sanções contra a Rússia. Essa antecipação gerou expectativas no Mercado, contribuindo para a valorização dos preços do mercado de energia. Analistas de mercado observam com atenção os desdobramentos, prevendo possíveis impactos na oferta global e nos preços futuros do barril.

Fonte: InfoMoney

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